30 Apr 2019 17:44
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<h1>A Data Em Que A Legalização Do Aborto Será Votada No Senado Argentino</h1>
<p>O Senado argentino decidiu, pela noite desta terça-feira (26), a data de votação para o projeto de lei que descriminaliza o aborto e permite o procedimento até a 14ª semana: Oito de agosto. Aprovado esse mês pela Câmara por 129 votos em prol e 125 contra, o projeto, segundo o jornal argentino Clarín, circunstância enorme tensão entre os senadores e a votação promete ser acirrada.</p>
<p>Caso aprovado, o aborto será permitido até a 14ª semana de gestação de Mães De Mogi Compartilham Nas Redes sociais O 'lado B' Da Maternidade , segura e gratuita. O procedimento só será capaz de ser feito acima do limite estipulado por lei se houver traço de existência para a mulher, má criação do feto "incompatível com a existência extrauterina" ou em caso de estupro.</p>
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<p>Pela América Latina, somente o Uruguai, a Guiana Francesa, Cuba e a cidade do México tem legislação que garante o aborto fantástico. Com a nova presença da Argentina, à favor da decisão autônoma da mulher, isto será capaz de ter encontro entre os vizinhos e pressionar pelo debate nos países da localidade, como o Brasil. Debora Diniz, antropóloga e membro do Anis - Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero, de Brasília.</p>
<p>O clima de tensão e a polarização no Congresso argentino é extenso quando o foco é a descriminalização do aborto. Entretanto a oposição ao projeto é forte: conta com a vice-presidente e presidente da Residência, Gabriela Michetti, e o senador Federico Pinedo, líder da bancada governista. Por Que A Realização De Tema é Tão Significativo? , recentemente, desencadeando uma série de opiniões. Em seguida, ela escreveu nas redes sociais que não há nenhuma intenção de barrar o debate e prejudicar a votação no Senado.</p>
<p>O presidente Mauricio Macri não revelou sua localização até o momento, mas, de acordo com a imprensa argentina, tem se reunido com congressistas de ambos os lados nas últimas semanas. Neste instante o ministro da saúde, Adolfo Rubinstein, a favor da descriminalização, foi impedido de oferecer uma palestra em Tandil, província de Buenos Aires, por grupos contrários ao projeto. Com legislação parelho à do Brasil, pela Argentina era permitido interromper a gravidez somente em casos de estupro e risco para a vida ou a saúde da mãe. Segundo dados do sistema de saúde argentino, ocorrem por volta de 500 1000 abortos clandestinos por ano e, desses, sessenta mil acabam em complicações no povo.</p>
<p>Mariana Carbajal, em discurso no Congresso. Para além da onda feminista de 2015, em 2018 uma nova criação de feministas é dona do protagonismo da campanha pelo correto ao aborto ocupando as ruas de Buenos Aires. A imagem de milhares de jovens, sacudindo lenços verdes, símbolo da luta na descriminalização do aborto, foi capa dos jornais desde março deste ano e se multiplicou pelas redes sociais.</p>
<p>Em discurso recente no Congresso, o presidente Mauricio Macri surpreendeu ao apoiar o início de um debate que, segundo ele, "tinha sido postergado no decorrer dos últimos 35 anos". Contudo os ministros ainda estão divididos sobre a questão. Na tarde desta terça-feira (12), o jornal La Nacion manteve na sua manchete uma reportagem que destacava os nomes dos parlamentares contra e à favor. Até a publicação dessa matéria, o número se mantinha em 119 contra e 111 em prol da descriminalização. No tempo em que isto, no Brasil, a ministra Rosa Weber, relatora de ação que pede a descriminalização do aborto até a 12ª semana de gestação, marcou para os dias três e 6 de agosto uma audiência pública pra instruir o procedimento.</p>
<p>Foi divulgada a relação de habilitados pro encontro no Supremo Tribunal Federal: serão quarenta e quatro expositores, com 20 minutos cada para argumentação. Foram recebidos 502 e-mails entre dois e 25 de abril, sendo 187 pedidos de habilitação como expositor pela audiência, de pessoas físicas com potencial de autoridade e notabilidade, de organizações não-governamentais, sociedades civis, sem meta lucrativa, e institutos específicos. Na ação discutida no STF, o Anis - Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero é autor, junto com o PSol. Instagram Remove Milhões De Contas Falsas; Usuários Imploram Pra Que Elas Voltem , advogadas esclarecem que a proibição é ineficaz e que o Estado brasileiro, em última instância, acaba sendo conivente com práticas parecidos à tortura às quais as mulheres se submetem para interromper a gestação. Hoje o aborto só é permitido no Brasil em caso de estupro, risco de existência da mulher ou feto anencéfalo.</p>
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